Ou será sempre?

Às vezes eu tenho medo, às vezes acredito com toda a força do mundo. Às vezes eu só preciso de um pouco mais de nós, daquele amor tão imenso, da nossa própria história de rei e rainha, das nossas promessas, como “ter fé e ver coragem no amor”, ou “eu nunca mais vou largar você”, mas aí a vida acontece. Às vezes eu só preciso deitar na curva do osso do seu ombro e dormir, pois foi aí que eu me senti em casa pela primeira vez. Às vezes eu só preciso te ouvir cantar qualquer música ou apenas cantarolar. Às vezes eu só quero que você tente fazer com que eu me sinta única para você e a mulher mais incrível, porque eu sou sua. Completamente. Às vezes eu só quero sair por aí, fazer nada com você, andar de mãos dadas, ir em um lugar, desistir, ir em outro, ver você puto, mas rindo das minhas indecisões. Às vezes eu só quero a simplicidade dos dias, da rotina, do carinho, do companheirismo. Às vezes eu só quero um sexo no chuveiro. Às vezes eu só quero sorrisos soltos, que você faça alguma sacanagem, que torne algum problema mais leve, pois você tem esse dom. Às vezes eu quero que você se torne o melhor que você pode ser e que cresça ainda mais, pois é incrível te ver realizado, conquistando algo além, é realmente incrível seu semblante de satisfação. Às vezes eu preciso que o teu cheiro fique na minha roupa, que teus beijos grudem nos meus lábios e que você aperte a minha cintura. Às vezes eu só quero me sentir vivendo o amor mais louco, mais intenso e ao mesmo tempo o mais leve que eu poderia imaginar viver.

Às vezes eu só quero você, de novo pra sempre. Ou sempre de novo pra sempre?

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