Então, vem?

Beijaria-te até faltar o ar. Rasgaria as suas roupas ao arrancá-las do seu corpo. Sua camisa no chão, sua calça em cima da TV. Diria sacanagem no seu ouvido e sentiria sua respiração se acelerando no meu pescoço. Olharia sua cara de tesão e dando um leve gemido quando eu mordesse a sua orelha. Enlaçaria minhas pernas em sua cintura e arranharia lentamente as suas costas. A luz apagada e aquele samba tocando. Riríamos pela nossa falta de jeito e coordenação, coisas caindo e nós dois ali, tão entregues “como se não houvesse amanhã”. Você faria carinhos em meu rosto e falaria doçuras pra deixar leve nossa noite. Passaríamos toda a madrugada abraçados, conversando e dando gargalhadas. Planejaríamos nossa vida dali em diante. Nossas eternas apostas em jogo Flamengo x Vasco, e como de praxe, o Flamengo sempre vencendo, para a minha felicidade. Você reclamaria das minhas músicas e depois cantaria junto, para implicar comigo. Faria jantares românticos, mas me levaria em alguma lanchonete, pois queimou ou salgou demais a comida. Eu deixaria você escolher a cor do nosso casamento, só porque sei que azul é sua cor favorita. Brigaríamos na escolha da lua-de-mel, eu no Nordeste, você no Sul. Eu escreveria “eu te amo” toda manhã em algum lugar diferente da nossa casa. E[u]scolheríamos os nomes dos nossos 3 filhos. E assim iríamos, detalhes, sonhos, quem sabe realidade?! Envelheceríamos juntos, entre sorrisos, brigas, choros, alegrias. Porque nos transbordaríamos e isso é mais do que completo.

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