permissão

você desalinha toda a minha estrutura
bagunça todas as minhas certezas
me convida para o seu jogo
e some

você deixa o seu cheiro em mim
incendeia o meu corpo inteiro
me entrega os sorrisos mais libertinos
e some

você me enlaça, me abraça, me faz sua
invade quem eu sou com o seu olhar espremido
narra sobre as suas teorias de mundo
me encanta
e some


até quando, moço?

Comentários

Jaya Magalhães disse…
Pelo visto as coisas não mudaram muito, né? Digo, não mudaram muito desde nossa última conversa. Kkkkk. Porque tudo o que queria era ver você assim, escrevendo. Se derramando, sentindo, questionando.

Você é amor, Carlinha! E merece vivê-lo. Sempre.

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