Aprendizado sobre o amor

Tudo na nossa vida tem um início, meio e fim. Assim também são os relacionamentos. O início sempre é cheio de flores, borboletas no estômago, muitos clichês e declarações fofinhas. Já o meio tem um pouco de espinhos, farpas, palavras atravessadas, mas ainda tem cor, suspiros apaixonados e o desejo do tal felizes para sempre. O fim de um relacionamento geralmente dói, e como dói. Parece que tudo foi uma grande mentira, que não valeu a pena ou que foi uma perda de tempo. O sentimento é de que você não vai aguentar e morrer de tanto sofrer. O amor é bem dramático no fim.

Valorizamos cada momento de acordo com a importância que ele tem naquela fase, mas depois que o tempo passa, passamos a identificar o que significou de fato aqueles momentos vividos. Um grande amor sempre será grande amor, não importa o tempo que passe e se cada um decidiu trilhar caminhos diferentes. A história escrita, as trocas e o que foi doado um ao outro não se apaga, não tem como, e humildemente, na minha opinião, nem seria justo.

Nos apegamos ao sofrimento como justificativa quando o fim é inevitável, mas desconfio que todo o amor seja de fato para sempre, ou pelo menos a ideia dele. Transformamos o sentimento de maneira inconsciente com a intenção de amenizar a dor. Porém o que realmente se mantém, quando nada mais físico existe, é o amor da sua forma mais genuína, não há espaço para egoísmos ou cobranças. Ama-se simplesmente por ser amor, sem porquês ou para quês. 


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