Sofá

Tirou a minha roupa assim que eu abri a porta pra ele entrar. Cochichou algumas palavras que não pude entender muito bem, já que a língua dele estava dentro da minha boca. Os nossos passos se confundiam, os nossos corpos ficavam naquele gingado em volta de nós mesmos, isso enquanto tentávamos chegar ao sofá. Uma urgência desmedida de esgotar as nossas energias com o prazer do nosso sexo, esse que ainda nem conhecíamos. Ele sentou, me encaixou em cima, e nos invadimos loucamente entre gemidos, puxões de cabelo, tapas na cara e arranhões. Eu revirava os olhos, mordiscava os lábios, aproveitava a delícia do momento, e também o provocava. Ele explodiu de tanto tesão, me virou, me xingou, me fez dele de tantos jeitos naquela noite. Chupou, lambeu, beijou, tudo o que podia e um pouco mais. Também quis provar o gosto dele, e deixei gotículas da minha saliva em cada parte do seu corpo nu. Abusei tanto, assim como ele fez comigo também, no sentido mais sem vergonha da palavra. Nos prolongamos nesse prazer imenso, até que o gozo se tornou incontrolável. E aconteceu, ele em mim, eu em nele; assim, juntos mesmo. 

E era bem previsível que acenderia tanto fogo assim, já que houve faísca desde a primeira vez que nossos olhares se cruzaram enquanto eu passava em frente àquele bar onde ele estava bebendo uma cerveja. Com certeza ele deve se lembrar... Eu só não imaginava que poderia incendiar tanto assim...

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